Investindo em inovações

Talvez já tenhamos dito isso antes: todos os integrantes de nossa startup estão no final da faculdade. Atualmente, quatro de nós estamos cursando a primeira de duas matérias que servem para a elaboração do trabalho de conclusão de curso, ou monografia, como também é chamado, no Bacharelado em Sistemas de Informação. A necessidade de concluir estas matérias para terminarmos o curso, somada ao desenvolvimento de nosso produto, o Vitrine Inversa, nos levou a concentrar os esforços que empenhamos nestas duas frentes em um ponto só.

Nós decidimos que os temas de nossas monografias teriam relação com o desenvolvimento de partes importantes do produto, que com algum diferencial tecnológico embutido poderia agregar valor ao Vitrine Inversa. Os quatro integrantes que estão participando dessa empreitada somos Bruno, Felipe, Juliana e Raul (este que escreve seu primeiro post no blog!).

Definimos as áreas e nos dividimos da seguinte forma:

  • Bruno: recomendação de desejos a partir dos perfis de usuário;
  • Felipe: cadastro e busca de itens;
  • Juliana: usabilidade, com foco nos cadastros;
  • Raul: credibilidade de venda e compra dos usuários.

Nós estamos trabalhando nesses projetos de conclusão do curso com o mesmo espírito de equipe que tocamos o Vitrine: cada um ajudando no desenvolvimento do trabalho dos outros, ajudando a delimitar o tema, a revisar o que é escrito… Inclusive nos reunindo para mutirões sempre que podemos.

Outra coisa legal é que ao terminarmos os projetos dos TCCs, daqui a aproximadamente 9 meses, se tudo der certo, estaremos na fase de validação do produto, segundo o Startup Genome Report. Este é o segundo estágio das startups e nele são feitos os primeiros refinamentos nas principais features do produto. Mais detalhes em http://startupgenome.cc/

Este foi meu primeiro post no blog e a partir de agora espero contribuir com outros posts sobre nossa história pra vocês!

Sobre Raul Abreu

Eu sou um estudante de Análise de Sistemas veterano e um novo empreendedor. I'm a veteran Systems Analysis student and novice entrepreneur.

Publicado em novembro 12, 2011, em #crossjoin e marcado como , , , , . Adicione o link aos favoritos. 6 Comentários.

  1. Galera. Muito legal essa iniciativa de vocês, em ambas as frentes. Desejo sucesso a todos e em todos os projetos!

  2. Valeu, Luis! Se curtes a ideia, fica de olho. Vamos fazer uns posts falando mais sobre Cauda Longa, produtos difíceis de encontrar, e custo de busca no geral. E também manteremos atualizações sobre a odisseia do TCC. 😉

  3. Vou ficar de olho sim. Parabenizo também pelo blog. Muito bom ver atrajetória de vocês e compartilharem as dicas e o aprendizado para outros. mais uma vez, sucesso!

  4. Olá galera, é muito bom ver este grupo unido e perseverando ..

    Vou deixar aqui vários comentários, mas de antemão peço desculpa antecipadas por qualquer inconveniente que eu por ventura cometa.

    Estou aqui por que toda vez que vejo o Vitrine Inversa, lembro de um planejamento de um sistema que fiz para uma disciplina chamada tópicos especiais de programação, há alguns anos atrás, logo quando o mercado livre estourou. Mas minha proposta era fazer o fluxo inverso deles.

    E dada a similaridade de idéias com o projeto de vocês, gostaria de deixar algumas palavras que talvez sirvam como dicas…

    Imagino que o negócio foco desse sistema seja satisfazer desejos e necessidades dos clientes, afinal eles buscarão o sites de vocês para dizer para os fornecedores .. “Eu quero isso” mas não apenas isso, eles dirão .. “Por quanto você me vende?” … correto? Vitrine Inversa, Vitrine Inversa … Nomear a ferramenta sem focar no negócio fica um pouco complicado.

    Por que não colocam um nome mais objetivo ou mesmo abstrato e enfatizam no slogan o foco de vocês?

    Na época daquele planejamento que mencionei ainda não existiam compras coletivas, mas já existiam sites de barganhas, descontos .. algo que seria interessante é … “Nós queremos comprar X”. Forcem o compromisso de compra, mesmo que nem exista o vendedor.

    Eu transformaria o produto em um fórum/comunidade, e deixaria o resto por conta do cliente. Sendo que, o simples fato de aderir ao produto se tornasse um compromisso de compra. Quer melhor pesquisa de mercado que esta?

    As pessoas manifestariam seu desejo de compra pelo produto, e os fornecedores fariam propostas de acordo com a região que atendem. Segmente por geolocalização.

    Para o fornecedor a ideia seria .. Vou pegar o máximo de clientes que eu puder senão o concorrente vai pegar.

    Já o cliente, de posse dos orçamentos, escolheria com qual fornecedor desejaria fechar negócio. Hoje tem-se a engine das compras coletivas para se inspirar, ousem.

    Outra coisa, sejam mais ousados ainda, chame o fornecedor para o site de vocês. Permitam integração via API. Não se contentem com os pequenos nem com o consumidor final, tentem fazer parcerias com as grandes do B2C e B2B.

    Tem muito mais coisas a falar, mas vou parar por aqui … só mais uma coisa, respondi a pesquisa de mercado de vocês e notei grande preocupação com a monetização da ferramenta deixando a pesquisa bem tendenciosa. Vocês querem lucrar com consumidores sem antes ter clientela? Inspirado em “A rede social”, procurem descobrir o que os seus usuários farão da ferramenta, depois você lucra com ela.

    Não adianta querer fazer um C2B, ou B2B se os seus clientes derem um rumo inesperado a ferramenta. Foquem em satisfazer as necessidades e desejos .. e terão um mercado garantido [desculpem a redundância].

  5. Oi Felipe,

    primeiramente, queremos agradecer pelo seu comentário e feedback. Expor nossas ideias e experiências sempre tem nos feito crescer, a interação nos faz melhores e isso é muito bacana. Fizeste várias colocações. Como acreditamos que algumas delas podem ser de outras pessoas, também, achamos importante comentá-las.

    Sobre tua sugestão do enfoque do negócio e mudança de nome, entendemos que tua ideia é um pouco diferente da nossa, e talvez por isso acredites que o nome não deixe suficientemente claro do que se trata, mas queremos dizer que para nossa proposta inicial, que é de uma vitrine para os desejos das pessoas, o nome nos parece muito bom, e bastante ilustrativo. É importante dizer que é a proposta inicial porque, como também sabes, um negócio pode mudar bastante, a partir do momento em que vai ao ar e os usuários começam a utilizá-lo e dar feedback.

    Criticaste o questionário que fizemos. Agradecemos tê-lo respondido! 😉 Talvez não tenhas visto aqui no blog, mas nessa nossa empreitada estamos adotando as abordagens Lean e Bootstrapper de começar um negócio. Em ambas, duas coisas fundamentais são pôr sua ideia e negócio a prova o quanto antes e descobrir se os seus clientes estão dispostos a pagar pelo seu produto/ serviço. Daí o modo como construímos algumas perguntas: para termos uma noção se mais alguém além de nós achava que as funcionalidades e características principais de nosso negócio tinham valor. Aliás, o resultado foi bem interessante, pudemos entender melhor o que tinha mais valor pras pessoas, e ficamos surpresos de descobrir, por exemplo, que um monte de gente seria capaz de pagar por uma boa interface. Como dissemos, estamos sempre aprendendo.

    Por último, queríamos dizer que essa linha de negócio puxando o compromisso de compra para o início da transação e de ter algo mais voltado para agrupar intenções de compra semelhantes nos parece bacana, também, de repente podes aproveitar que a próxima tendência em negócios de internet deve ser essa de empoderar o consumidor, e juntar uma equipe pra trabalhar nela! 🙂

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