De viagens, pontes e conquistas.

Na última semana, Bruno, Caio e eu fomos para Juazeiro participar da XII ERBASE (Escola Regional de Computação – Bahia, Alagoas e Sergipe). Desde o ano passado, o evento conta com um concurso de ideias inovadoras, o Inova-Base. Fomos apresentar o Vitrine lá.

A ponte Juazeiro-Petrolina e o Velho Chico.

Ficamos felizes com a abertura que sentimos para aspectos sobre inovação, no evento. É que, como bem falou o Prof. Edson Watanabe (COPPE/ UFRJ) na palestra de abertura (Os quatro quadrantes do conhecimento: como ser um inovador?), inovação implica em adoção pela sociedade e/ ou inserção no mercado. E isso, como também bem explicou o Prof. Alejandro C. Frery (da UFAL), na palestra Pesquisa Científica na Inovação Tecnológica em Computação, não costuma ser bem aceito na academia. Pesquisadores e cientistas geralmente têm receio do mercado, ou estão por outras razões muito afastados da sociedade, em suas pesquisas. E essa falta de aplicação do que é feito na academia faz com que muitas coisas que poderiam virar contribuições reais muitas vezes não saiam do papel. Aí não há inovação certa.

Então, assistir palestras como estas citadas, que falavam justamente disso, e davam exemplos excelentes de trabalho conjunto e benéfico entre empresa e ciência (como o Bell Labs, com todas as suas contribuições, citado por Frery), foi bom e inspirador para nós. Outro exemplo do espaço dado foi o convite para Benedito Alberto Macedo, do C.E.S.A.R. para a abertura do Inova-Base, para falar sobre Inovação e Empreendedorismo: tendências e oportunidades atuais. O C.E.S.A.R. é um dos grandes pólos que temos aqui no Nordeste, altamente inspirador e captador de recursos, e trabalha em parceria com várias universidades. Ou seja, ele também é uma amostra de como a ponte entre a academia e as empresas pode gerar bons frutos e muitos cases de inovação.

E como fica o Vitrine no meio disso tudo? Bueno, como já falamos em outro post, queremos fazer esta dinâmica também. Queremos aliar as pesquisas que teremos de fazer para nossos TCCs (que, infelizmente, estão sofrendo um bocado para sair no meio desta empreitada maior) para agregar diferencial tecnológico ao site, em áreas como Segurança, Data Mining e Usabilidade, por exemplo. Então, acreditamos que essa ponte é possível, e ficamos de olhos brilhando com o caso dos laboratórios Bell.

Ah, mas você quer saber como fica o Vitrine Inversa no Inova-Base?!? Bom, nós apresentamos – quer dizer, Bruno apresentou, Caio e eu ficamos dando apoio moral e engolindo o nervosismo, da plateia – que, por sinal, deu um ótimo retorno. Fomos bastante aplaudidos; ganhamos o ponto que a organização decidiu dar para a ideia que mais agradasse o público presente; recebemos muitas parabenizações; e algumas pessoas foram na hora visitar o site. o/ O resultado? Nós ganhamos! *-* Foi muito bom, porque sentimos, agora de uma forma mais gostosa, o que percebemos na maioria dos concursos de que participamos no ano passado: não basta ter uma ideia boa (afinal, isto as outras também eram – parabéns ao pessoal que apresentou lá também!!), é preciso executar, materializar, conhecer o mercado em que você quer se inserir. E, neste sentido, ainda que saibamos que temos muito a evoluir e melhorar, estávamos mais maduros que os outros projetos apresentados.

Por hoje é só, pessoal. Ainda esta semana postaremos algo sobre as mudanças em nossa landing page, ou a última parte do post sobre a Campus Party, ainda não tenho certeza. Aliás, se você tem alguma preferência, por favor, seja bem vind@ aos nossos comentários.

E, como sempre: muchas gracias por fazer com que o Vitrine e este blog tenham sentido! Sem leitores e leitoras, nenhum dos dois teria razão de ser…

Em tempo:

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Sobre Juliana

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Publicado em abril 30, 2012, em #crossjoin, Vitrine Inversa e marcado como , , , , , , , . Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.

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